INTRODUÇÃO:

Este projeto tem como objetivo apresentar os resultados e respectivas discussões a cerca da poluição das águas do Rio Granjeiro, desde a sua nascente até o canavial, numa perspectiva de conscientização e tomada de atitudes por parte da comunidade ribeirinha e dos órgãos governamentais. É preciso que a natureza seja entendida em sua verdadeira dimensão: como geradora e perpetuadora da VIDA. O desconhecimento sobre o impacto do desmatamento, do assoreamento e da poluição tão presente no Rio Granjeiro nos convida para uma reflexão sobre a preservação ambiental. De modo que todo cidadão se conscientize e se comprometa com o uso sustentável do meio em que vive.

METODOLOGIA:
Para entender os impactos ambientais ocorridos no Rio Granjeiro foi feito um trabalho a partir da sensibilização de um texto. Em seguida foi elaborado um questionário com o intuito de estudar a realidade atual do Rio e o que pode ser feito para minimizar esses impactos. O trabalho teve início no mês de junho de 2008. Um projeto que envolve desde a nascente percorrendo o canal até o canavial. Foram colhida amostras em vários pontos do rio para mostrar aos moradores das proximidades o visível grau de poluição(cor,cheiro).

RESULTADOS:
Neste estudo foram identificados impactos ambientais sem procedência como a erosão e os alagamentos. As observações feitas não são nada animadoras, porém, foi dado um passo importante porque a população adquire mais informações sobre o problema e se mobiliza para reivindicar das autoridades mais empenho e ações necessárias para preservar os recursos hídricos que brotam das encostas da Chapada do Araripe. Não esquecendo da sua importância ambiental e sócio-econômico. Para tanto se faz necessário que todos tomem conhecimento da degradação ambiental que o rio vem sofrendo. Sobretudo com a poluição no canal que corta a cidade do Crato.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O Rio Granjeiro possui um grande potencial econômico para a cidade do Crato. Entretanto, se faz necessário o manejo ecologicamente correto sobre as atividades desenvolvidas pelo homem em benefício do próprio homem, atentando não só para os anseios da população mas, sobretudo, práticas de preservação do Meio Ambiente. O quadro que se encontra é desolador para a população cratense e as pessoas que nos visitam, pois observam que o rio está sendo explorado de maneira irracional e irresponsável por parte de alguns agentes da sociedade, que tem sua defesa na Lei Orgânica do Município do Crato, promulgada em 03 de abril de 1990. Foi observado que o rio está morrendo a medida em que se afasta de sua nascente, é um motivo a mais para que a sociedade observe a Portaria nº 518, de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância de qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
portabilidade do Ministério da Saúde.